O facto de não analisar o local onde o bebé nasce realmente, mas sim o local planeado acaba por ser determinante para este resultado, porque uma complicação que leva à transferência para o hospital também poderia ocorrer se a mulher tivesse planeado um parto hospitalar.
Os investigadores deste estudo, defendem, no entanto, que quando ocorre uma complicação num parto em casa e o bebé é transferido e acaba por morrer, essa morte deve ser contabilizada nos números do parto domiciliário e não do parto hospitalar.
No Reino Unido, onde a opção pelo parto domiciliário tem sido encorajada pelo ministério da saúde, os números ainda são baixos para se poder tirar conclusões. O presidente do Colégio da Especialidade de Obstetrícia e Ginecologia, Sabaratnam Arulkumaran, afirmou, confrontado com os resultados deste estudo, que um bom sistema de selecção das mulheres que têm condições para optar por um parto em casa, por um lado, e a garantia de que todas as parteiras que acompanham partos no domicílio estão bem preparadas para manobras de reanimação, por outro, podem fazer reduzir os riscos para o bebé.
O estudo concluiu ainda que as mulheres sofrem menos lacerações, têm menos intervenções e recuperam mais rapidamente quando o bebé nasce em casa.
1 comentários:
Olá.
Acho muito interessante estes temas que colocas no teu blog.
Vou passar por cá mais vezes ;)
Sequiseres faz uma visita ao meu também!
avidaaopormenor.blogspot.com
Bjks
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