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segunda-feira, 26 de julho de 2010

♥ Filme da Semana - Toy Story 3

Para a criançada e adeptos dos filmes da disney :D
O novo Toy Story estreia já este dia 29 de Julho !

Deixo aqui um cheirinho do filme :P


♥ O melhor pequeno-almoço para o seu filho...

Todos sabemos que o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia. Mas será que fazemos as melhores opções? Açúcar, gordura e sal são os «bichos papões» de que se fala quando temos que optar por este ou aquele alimento. Quando o assunto é pequeno-almoço, principalmente quando se trata de crianças, são inúmeros os mitos que catalogam alguns alimentos com um «evitar». O que poucos sabem é que as combinações pão, manteiga, queijo, fiambre, leite - são a maior parte das vezes a perdição, contribuindo com mais calorias, sal e açúcar do que se pensa.

As crianças em idade escolar que tomam o pequeno-almoço têm maior capacidade de concentração nas aulas o que se traduz em melhores resultados escolares. O pequeno-almoço é fundamental para regular o apetite ao longo do dia, diminuindo a vontade de comer alimentos ricos em gordura e açúcares e ajudando na ingestão de nutrientes importantes, como o cálcio, o ferro e a fibra.


Para uma criança em idade escolar (6-10 anos) o pequeno-almoço deve fornecer cerca de 340 kcal (20% do dia alimentar de referência). O pequeno-almoço ideal para esta idade deve incluir:

  • Leite ou derivados (iogurte) - 1 copo de leite simples (150 - 200 ml) ou 1 iogurte pouco açucarado

  • Cereais ou derivados pouco refinados ou integrais 30 g de cereais de pequeno-almoço com cereais integrais ou 40 a 50 g de pão integral ou de mistura. Quando a escolha recai no pão, torna-se necessário acrescentar manteiga, queijo, fiambre ou doce. Atenção às quantidades para não tornar esta opção demasiado calórica e desequilibrada.

  • Fruta ou sumo de fruta a gosto e variando em cada dia
  • Exemplos práticos:


  • 1 taça com cereais integrais (30 g) + 125 ml de leite meio gordo + 1 maçã

  • 1 bolinha de mistura + 1 colh. chá de manteiga + 1 copo de leite meio gordo (150 ml) + 1 copo de sumo natural (ex.: laranja)
  • Atenção!


  • Esta refeição deve ser sempre tomada em casa, antes de sair para a escola, para evitar os pequenos-almoços de cafetaria, frequentemente menos equilibrados do pontos de vista nutricional.
  • É muito importante variar ao longo da semana para garantir todos os nutrientes essenciais e também para evitar a monotonia.
  • COMPARAR PARA DECIDIR!


    Para tomar a decisão mais correcta não basta comparar alimentos isolados. Saber quantas calorias tem 100g de pão não tem interesse prático porque na realidade uma bolinha tem cerca de 50g e precisa de queijo, manteiga ou fiambre e também de uma bebida para se tornar um verdadeiro pequeno-almoço. Por isso, o mais correcto é comparar opções completas de pequeno-almoço.

    Por outro lado, é imprescindível saber quais as nossas necessidades energéticas e nutricionais ao longo do dia para que a refeição escolhida seja o mais adequada possível. Para nos ajudar nessa decisão é muito útil conhecer os Valores Diários de Referência. Estes valores representam as necessidades médias diárias de energia e de alguns nutrientes relativamente aos quais são comparados os valores da porção de alimento em causa.



    sexta-feira, 23 de julho de 2010

    ♥ Menino ou menina?

    Com a generalização das ecografias no acompanhamento médico da gravidez, o sexo do bebé deixou de ser mistério. Mas há quem prefira deixar a descoberta para o momento do parto. Nesses casos, renascem as antigas teorias e crenças que permitem à família e amigos «adivinhar» o sexo do bebé. Ou não.

    A forma da barriga
    Se é muito redonda e acompanha as ancas da mãe deixando-a indubitavelmente grávida mesmo para quem a olha de costas, será uma menina, diz a sabedoria popular. Se a barriga é mais pontiaguda, espetada para a frente, permitindo vislumbrar a cintura da mãe (costuma dizer-se «é só barriga»), então será um rapaz. Há pelo menos 50 por cento de hipóteses de esta teoria permitir «adivinhar» o sexo do bebé.

    O teste da agulha ou do anel
    Toda a gente já fez o teste da agulha algures na adolescência ou na velha infância. Pode ser ressuscitado na gravidez, até porque nove meses à espera exigem imaginação para passar o tempo.

    Uma agulha pendurada numa linha passa várias vezes na vertical junto ao polegar da mão aberta com a palma voltada para cima da futura mãe. Depois deixa-se a agulha suspensa sobre a palma. Se fizer movimentos circulares vai ser menina. Se os movimentos da agulha forem pendulares (para trás e para a frente em linha recta), será um menino. Este teste é muito útil pois também permite prever o número de filhos. Às vezes, o resultado coincide. Algumas pessoas, racionais e insuspeitas, juram a pés juntos que quase sempre.

    Outra versão deste teste é suspender um anel à frente da barriga da grávida. A forma como balança dará a resposta, tal como a agulha na palma da mão.

    A pele da mãe
    Acredita-se, talvez com algum fundamento estatístico, que se a pele do rosto da grávida está muito alterada - com acne, inchada, corada - é sinal de estar à espera de uma menina. Pelo contrário, quando está mais bonita do que é costume, lisa e hidratada, é de esperar um rapaz.

    Apetece-me um doce!
    Os desejos alimentares da mãe também foram ao longo do tempo indicadores do sexo do bebé. Se lhe apetecer muito doces, saiba que é provável que vá ter uma menina. Dizem. E que se lhe apetecer salgados e picantes, um rapaz será.

    Para os mais crentes na ciência
    Para quem não aguenta esperar pela notícia no momento da ecografia - que na maior parte das vezes acontece apenas na segunda, às 24 semanas de gestação - há agora a hipótese de desfazer o mistério logo no início da gravidez, a partir das oito semanas. Trata-se de uma simples análise ao sangue da mãe que detecta células fetais que existem na circulação sanguínea materna. O ADN dessas células é a chave: se existir cromossoma Y, significa que o bebé é rapaz, se não for encontrado esse cromossoma, será uma menina. Para mais informações sore este teste vá ao site www.meninooumenina.pt

    Sem sair de casa
    Não é uma análise ao sangue feita em laboratório, mas apenas um teste de urina que pode ser feito em casa, a partir das nove semanas de gestação. A fiabilidade é de 90 por cento, segundo a empresa americana que o registou e comercializa. Mas aconselha os pais a não fazer investimentos com base nesse resultado. Nomeadamente, não começar a pintar o quarto.
    A substância que combinada com as hormonas maternas presentes na urina permite revelar o sexo do bebé não foi revelada. Este teste pode ser encomendado na loja on-line www.intelligender.com



    ♥ Ligados à net... desde o útero

    Se é homem e sente uma certa inveja, ou digamos falta, do preenchimento de ter o bebé na barriga, talvez goste de saber que nasceu o Kickbee. Imagine que está a meio do seu dia de trabalho e recebe uma mensagem, através do Twitter, com o seguinte conteúdo «Dei um grande pontapé!».
    Quem criou este sistema foi um pai, pois claro, um estudante de mestrado da Universidade de Nova Iorque que queria sentir-se mais ligado ao seu bebé, enquanto assistia às suas aulas.

    Mas o Kickbee exige a colaboração da mãe, pois claro novamente. Esta tem de colocar uma faixa elástica à volta da barriga que irá detectar vibrações. Os sensores enviam a mensagem para uma central que diferencia os pontapés do bebé dos movimentos da mãe e envia depois uma mensagem para o Twitter, com indicação da hora exacta do movimento.

    Para Corey Menscher, o criador do Kickbee, a tecnologia pode ser determinante para manter ligadas famílias que vivem muito afastadas. Desde o ventre materno... Menscher pretende em breve conseguir personalizar mais as mensagens, de acordo com a intensidade do movimento do bebé. E começar a comercializar o dispositivo.

    O Kickbee é só uma parte de um projecto maior que pretende precisamente manter ligadas famílias separadas pela distância física.

    quinta-feira, 22 de julho de 2010

    ♥ Grávidas enjoadas, filhos inteligentes...

    Uma boa notícia para grávidas com enjoos: as crianças cujas mães sofreram náuseas durante a gravidez parecem ser, em média, mais inteligentes do que aquelas cujas mães não foram atacadas por esse incómodo.

    Num estudo feito no Canadá, foram avaliadas crianças entre os três e os sete anos. Aquelas cujas mães enjoaram obtiveram melhores resultados em certos teste de QI e revelaram melhores capacidades linguísticas e de memória.

    No caso das mães que haviam tomado medicamentos para o enjoo, esse facto não fez diminuir os resultados dos filhos. Pelo contrário, essas crianças foram as conseguiram uma média mais elevada nos resultados dos testes.

    Assim, podem descansar as grávidas que sofrem de enjoos e têm receio que esse facto venha a condicionar a saúde dos bebés. Pelas conclusões deste estudo, os enjoos não só não afectam as crianças como podem mesmo favorecer o seu desenvolvimento mental e intelectual. Quanto aos medicamentos, também não mostraram efeitos prejudiciais.

    No estudo participaram 45 crianças cujas mães tinham sofrido enjoos e tinham sido medicadas para minorar os sintomas, 47 cujas mães tinham sofrido enjoos mas não tinham tomado qualque medicação e 29 cujas mães não tinham sentido náuseas. Todas as crianças tinham um desenvolvimento normal para a idade. Mas os resultados foram claramente superiores nos dois grupos de crianças cujas mães enjoaram e verificou-se mesmo que aqueles cujas mães tinham tido sintomas severos de náuseas eram os que tinham melhores resultados dentro do seu grupo.

    Os investigadores avançam por isso a hipótese de que as mesmas hormonas que são responsáveis pelo enjoo possam ser favoráveis ao desenvolvimento cerebral dos fetos.


    Os resultados foram publicados no Journal of Pediatrics.

    Sinal de uma gravidez saudável


    Os enjoos são muito comuns na gravidez e estão relacionadas com as alterações hormonais que ocorrem sobretudo no primeiro trimestre. Como se devem a certas hormaonas que têm um papel importante no desenvolvimento da placenta, há especialistas que defendem que são sinal de uma gravidez saudável. Esta convicção prende-se também com os resultados de alguns estudos que apontam para taxas mais baixas de aborto espontâneo e parto prematuro nas grávidas que sofrem de náuseas e vómitos.

    Mas os enjoos não são sempre uma situação benigna. Uma pequena percentagem de grávidas evolui para uma situação de náuseas e vómitos severa e persistente que pode provocar desidratação, subnutrição e perda de peso. Os autores do estudo admitem que este distúrbio possa ter causas diferentes - inclusive psicológicas - dos enjoos normais.



    segunda-feira, 19 de julho de 2010

    ♥ Só para bebés...

    Se o seu bebé deixou de ser recém-nascido, se ele já percebeu que há nesta vida coisas interessantes e engraçadas e outras aborrecidas e chatas, se ele já gosta de sorrir e de experimentar uma boa gargalhada, então está mais do que na altura de diversificar as suas experiências. Há umas quantas coisas que deve marcar na agenda para fazerem juntos antes de ele completar um ano de vida.

    É claro que, mais tarde, o seu filho há-de repetir muitos destes programas, mas experimentá-los pela primeira vez quando ainda se é bebé de colo, é diferente de passar por eles quando já se foge do pai e a da mãe. Por isso, em defesa dos bebés, sugerimos aos pais que não se esqueçam de:

    Fazer massagens


    O contacto pele com pele, o toque das mãos da mãe e do pai, tem uma importância vital para um bebé. As massagens são uma forma de tocar que tem inúmeros benefícios, a todos os níveis, inclusive na promoção da vinculação. A Associação Internacional de Massagem Infantil propõe um programa baseado nos princípios da massagem indiana (shantala), da reflexologia e da massagem sueca. Um conjunto de movimentos que pode aprender em inúmeros centros por todo o país (para procurar técnicos credenciados pela Associação Portuguesa de Massagem Infantil e descobrir mais sobre o que as massagens podem fazer pelo seu bebé, vá a www.apmi.org.pt).


    As massagens podem tornar-se uma rotina ou um mimo para momentos especiais. A verdade é que aproximam pais e filhos e são um investimento. Não tarda o seu filho também fará massagens aos pais.

    Tomar banho com o bebé


    Juntar-se ao bebé na banheira é criar mais um espaço e um tempo privilegiado de contacto pele com pele. É claro que não é um programa para fazer com um recém-nascido, mas a partir de certa altura é um prazer para pais e filhos. Vão sentir-se mais próximos da natureza, do seu corpo e do deles, sem fechos, molas e mangas a estabelecer fronteiras e com a água como relaxante natural. Para um bebé que adora o banho, imagine o bem-estar redobrado que irá sentir por poder estar ao colo da mãe ou do pai ao mesmo tempo. Para os que não gostam tanto desse momento, pode até ser uma forma de descobrirem como é bom sentir a água na pele.

    Contar histórias, descobrir os livros


    Nunca é cedo demais para começar a contar histórias ao seu bebé. Mas a partir de certa altura pode e deve mostrar-lhe livros, contar-lhe o que se passa a cada página, deixá-lo folhear, explorar, mesmo arriscando estragar. Há livros próprios para bebés, mais resistentes e até apropriados para quem não resiste a morder um cantinho. Se os livros fizerem, desde cedo, parte do seu mundo, não tarda será o bebé a pedir esta ou aquela história. E ouvi-la da boca do pai ou da mãe é um prazer único.

    Passear num parque natural


    Ir todos os dias ao jardim do bairro é bom. Mas não deixe de dar ao seu bebé, uma vez por outra, o prazer de passear no meio da natureza em estado bruto. Fazer uma caminhada com ele no canguru (no pano ou no sling) ou no carrinho TT dependendo do percurso e da distância é dar-lhe cheiros, cores e oxigénio que não existem em mais sítio nenhum. Ouvir o silêncio ou a banda sonora dos pássaros, estando deitado numa manta a ver as copas das árvores é melhor do que ter qualquer caixinha de música ou qualquer mobile. Sobretudo quanto se está como o pai e com a mãe.

    Ir à praia
    Tão especial como a sombra de um bosque é o horizonte no mar. Os bebés têm essa noção e costumam ficar maravilhados. Pôr as mãos na areia, sentir as ondas do mar nos pés são descobertas únicas e estimulantes. Às vezes até demais. Não é aconselhável estar muito tempo na praia com um bebé e não devemos expô-lo ao sol nos primeiros meses, seja a que horas for.
    Como em tudo, é preciso bom senso. Ou seja, ir embora antes de o cansaço ser demasiado. E claro, tão importante como estar pouco tempo, é estar só ao princípio da manhã ou ao fim da tarde.

    Descobrir os animais


    Os cães e os gatos domésticos podem tornar-se verdadeiros amigos de um bebé. Mas poder ver outros animais - um cavalo, uma vaca, uma galinha - são experiências que todos os bebés adoram. Sobretudo porque já os conhecem das histórias. Nos livros, a dimensão passa um pouco ao lado, tal como o toque, o movimento, os sons. Por isso, um passeio numa quinta pedagógica, para quem não tem amigos ou família no campo, é um excelente programa para pais e bebés. Fazer uma festa ao cavalo, dar pão aos patos, ouvir a vaca mugir pode ser uma verdadeira festa.

    Sujar-se


    Esqueça os preconceitos demasiado higiénicos e deixe o bebé sujar-se à vontade. Mexer na terra, cair na relva, enterrar os pés na areia são actividades que implicam alguma sujidade, é um facto. Mas esta é uma sujidade saudável: o bebé não vai ficar doente, (pelo contrário, pode ficar mais resistente) e vai seguramente ficar feliz por poder explorar o mundo. Depois da aventura, não há nada que um bom banho não resolva.

    Comer com as mãos


    É normal que o bebé queira experimentar a textura dos alimentos, para além do seu sabor. No último trimestre do primeiro ano de vida, é saudável deixá-lo comer certas coisas com as suas próprias mãos. É uma forma de estimular a coordenação, o prazer de comer e a mastigação, muito importante nesta fase. Pão, bolachas, fruta cortada aos pedaços, massinhas e bocadinhos de queijo são bons alimentos para o bebé comer sem ajuda.


    Não se preocupe demasiado com a sujidade. Nesta fase, é normal que alguma comida caia em locais bastante distantes do estômago do seu filho. Incentive-o também a comer com a colher. Quanto mais cedo começar a treinar, melhor.

    Cantar e dançar


    Nunca é cedo demais para começar a iniciar o seu bebé nos prazeres da música. Além de o deixar ouvir discos os preferidos dos pais e outros que considere serem do agrado dele - cante-lhe enquanto lhe muda a fralda, dance com ele, rebolem no chão. Lengalengas são também estimulantes do ponto de vista do ritmo e da linguagem. Mesmo que ache que canta mal, para o seu bebé será sempre melhor ouvir a voz do pai e da mãe do que a do melhor intérprete. Use e abuse da música, das cantigas da sua infância, das palmas, do movimento.

    Ir à piscina


    São imensas as vantagens de um programa de adaptação ao meio aquático. Se puder inscrever-se com o seu bebé numa piscina preparada para o efeito a água deve ter um tratamento especial, estar a uma temperatura adequada, ter um instrutor com formação específica ele irá adorar. A ideia não é ensiná-lo a nadar nem fazer dele uma atracção para a família porque aprendeu inúmeras habilidades. A ideia é ter um tempo e um espaço em que pais e bebé estão verdadeiramente juntos, num ambiente estimulante, promovendo o seu desenvolvimento motor, competências sociais, inteligência e, claro, oferecendo-lhe muita diversão.




    sexta-feira, 16 de julho de 2010

    ♥ Vai doer muito?

    É verdade que as contracções provocam dor. A dilatação do canal cervical por forma a deixar passar a cabeça de um bebé dói. Mas o nosso corpo também nos ajuda a suportar e superar essa dor que, de resto, estamos preparadas para sentir. As endorfinas produzidas pelo organismo juntamente com todas as outras hormonas presentes no trabalho de parto são verdadeiros analgésicos naturais.

    A importância do bem-estar da mãe
    Quanto mais descontraída estiver a grávida, menor será a dor. Se houver tensão na musculatura pélvica haverá duas forças contraditórias em acção e existirá como um bloqueio à acção das contracções que se tornam assim mais dolorosas. Se a grávida estiver confiante e concentrada em si mesma e no trabalho que o seu corpo está a fazer, estará mais descontraída. Será assim mais provável que consiga suportar as dores de forma controlada, até porque serão menos intensas.

    Visualizações, hipnoterapia, respiração controlada são tudo formas de abstracção que ajudam a suportar melhor a dor. Também as massagens e a água quente têm um efeito de atenuar a dor, precisamente porque contribuem para o relaxamento da grávida. Pelo contrário, o medo, a falta de confiança em si mesma e nas pessoas que a rodeiam, a ansiedade e a tensão têm o efeito contrário: aumentam a dor e podem afectar a progressão do trabalho de parto. A companhia constante de alguém da confiança da mãe, está provado, é mais eficaz no alívio da dor do que muitos analgésicos químicos. Por isso, há querm defenda que a presença de uma doula no trabalho de parto é um «analgésico natural». Ela dá conforto e confiança à mãe e contribui para a sua descontracção.

    Também a liberdade de movimentos proporcionam um alívio da dor, pois a grávida pode colocar-se em posições mais confortáveis. Além disso, o movimento promove a dilatação e a descida do bebé.

    A occitocina artificial
    A administração de occitocina artificial por via intravenosa é comum nos partos hospitalares - não só na indução, mas também como forma de acelerar trabalhos de parto que se iniciaram espontaneamente. Esta prática acentua as dores, uma vez que torna as contracções mais intensas de uma forma alheia ao equilíbrio hormonal natural. A occitocina artificial não passa pelo hipotálamo e portanto este não dá "ordem" para produção de endorfinas (analgésicos naturais) em quantidade suficiente para ajudar o corpo a responder àquela dor.

    Muitas vezes, acelerar o parto não tem qualquer vantagem. O facto de ser menos demorado nem sempre quer dizer que implica menos dor, sobretudo quando se trata de uma "aceleração" artificial. Dar tempo à natureza para fazer o seu trabalho tem, quase sempre, mais vantagens do que interferir no processo só porque se quer abreviá-lo.



    ♥ Olha quem anda!

    Mais do que as velas do primeiro bolo de aniversário, são os primeiros passos que marcam a entrada dos bebés numa nova etapa do seu desenvolvimento. Os doze meses são apontados nos manuais de desenvolvimento infantil como a altura aproximada em que a maior parte das crianças consegue conquistar definitivamente o equilíbrio e a confiança que lhes permitem soltar-se de todas as «muletas» e passar a caminhar pelo mundo em posição vertical.
    Importante é saber que atingir esse grande marco liberta a criança para outras conquistas, outros desafios, novos passos. Na cultura anglo-saxónica existe mesmo uma palavra para designar a criança que está nesta nova fase. Chamam-lhes toddlers, e não mais babies. Até os brasileiros já adoptaram a expressão, que se refere a todo o período que vai da aquisição da marcha até aos dois anos.

    E porquê este marco?

    Precisamente porque até a aquisição da marcha, o desenvolvimento do bebé está centrado na descoberta do seu corpo e na passagem de uma posição fechada sobre si mesmo para uma progressiva abertura dos membros em relação ao tronco, dos dedos em relação às mãos, de uma posição horizontal e de uma incapacidade de se virar para o outro lado, para uma posição vertical em que consegue equilibrar-se e, por fim, andar sozinho. A partir daí, o bebé vai centrar as suas descobertas no mundo que o rodeia, nas relações com os outros, na linguagem e, claro, na afirmação da sua autonomia.

    O que eu andei para aqui chegar


    Nos primeiros 12 meses são muitas as etapas que um bebé tem de cumprir para chegar ao ponto de conseguir andar sozinho. A data em que o fazem não tem muita importância. Há limites mínimos e máximos que podem alertar os pediatras para possíveis problemas no caso de serem ultrapassados, mas são apenas indicadores. O certo é que os bebés cumprem uma sequência de aquisições que é igual para todos: primeiro aprendem a segurar a cabeça, depois a rolar, depois a sentar-se, depois a gatinhar ou rastejar (alguns saltam esta etapa), depois andam apoiados em objectos ou na mão de um adulto e, finalmente, andam sozinhos.


    Neste processo vão ganhando força muscular, coordenação e equilíbrio, requisitos essenciais para quem quer pôr um pé à frente do outro. Esta é uma habilidade que requer um vasto número de competências motoras e físicas, de força, destreza e coordenação, mas também mentais e de personalidade ¿ confiança, segurança, vontade. Daí que possa variar tanto de bebé para bebé a altura em que conseguem fazê-lo.


    Se para segurar bem a cabeça, por exemplo, a variação apontada pelos especialistas vai dos 2 aos 4 meses, para dar os primeiros passos o intervalo é o maior de todos: dos 11 aos 14 meses é o período em que a maior parte dos bebés dá os primeiros passos, mas há sempre os mais precoces e os mais preguiçosos, pelo que dos 9 aos 18 meses é perfeitamente possível cumprir essa etapa sem que haja motivo para preocupações.


    Se o seu filho é dos que se demoram mais uns tempos na mobilidade em quatro apoios - o engenhoso gatinhar - não se deixe contaminar pela ansiedade, nem atingir pelas comparações com os vizinhos ou os primos. Goze esta fase fantástica, não force o seu filho, respeite o seu ritmo e dê tempo ao tempo. Ele terá a vida toda para andar pelo seu próprio pé. Porquê ter pressa?


    Eu vou sozinho

    A partir do momento em que começam a andar, os bebés sentem o gosto da liberdade e a vontade de autonomia cresce de um dia para o outro. Não se admire se o seu filho começar a recusar o colo e até a sua mão, porque agora ele quer explorar o mundo pelo seu próprio pé. Nesta fase, as quedas são o «prato do dia». É preciso muito treino para aprender a controlar variáveis tão importantes como desníveis no chão, inclinações, objectos ou mesmo mudanças de rota, sem perder o equilíbrio. Mas os progressos, depois dos primeiros passos, serão rápidos e irreversíveis.

    quarta-feira, 14 de julho de 2010

    ♥ Licença de maternidade poderá ser 20 semanas...

    A licença de maternidade na União Europeia poderá passar a ser de 20 semanas, caso a proposta da eurodeputada Edite Estrela seja aprovada pelo Parlamento Europeu até ao final do ano. Edite Estrela afirma que é importante ter em conta «os benefícios para a família».

    O objectivo do “Relatório Estrela”, elaborado pela eurodeputada, é fixar um limite mínimo de 20 semanas para licença de maternidade e criar uma licença de paternidade de duas semanas, ambas pagas na íntegra.
    Segundo a deputada, a sua proposta de alargamento da licença de maternidade «não terá custos significativos» nem implicará um custo directo nas finanças públicas dos diferentes estados membros superior a 0,2 por cento do PIB.

    «O importante é que todos percebam os benefícios desta alteração, até para incentivar a um crescimento da taxa de natalidade da Europa e contrariar o envelhecimento da população», disse a deputada em entrevista à Lusa.
    A actual legislação comunitária é de 1985 e estabelece uma licença de maternidade mínima de 14 semanas, com uma remuneração equivalente, pelo menos, ao subsídio de doença. Em Portugal, a legislação mudou em Maio de 2009, criando uma licença parental de 120 dias pagos a 100 por cento ou 150 dias se, pelo menos, 30 dias forem gozados pelo pai.


    quinta-feira, 8 de julho de 2010

    ♥ Acidentes com cadeiras de automóvel... em casa

    As cadeiras do carro devem permanecer no carro. O conselho surge depois de terem sido conhecidos os resultados de um estudo que procurou avaliar a segurança do uso para outros fins de cadeiras concebidas para transporte de crianças no automóvel.

    Nos EUA todos os anos são atendidas nos serviços de urgência nove mil crianças vítimas de acidentes ocorridos durante a utilização da cadeirinha do automóvel fora deste. Os bebés caem da cadeira grupo 0 (normalmente aquela a que em Portugal também chamamos ovo) porque não tinham o cinto apertado ou caem com a cadeira de cima de uma superfície alta, onde estava poisada, para o chão. Muitas vezes, o acidente acontece porque os pais consideram que a criança não se mexe o suficiente para fazer balançar a cadeira ou para conseguir sair.

    Cerca de metade dos acidentes acontece em casa e na maior parte das vezes as consequências são lesões na cabeça ou no pescoço.

    Os investigadores consideram por isso importante que os pais passem a usar a cadeira apenas no carro pois foi esse o propósito para o qual foi concebida. O estudo foi publicado no jornal científico Pediatrics.


    ♥ Parabéns a nossa menina Carolina Cruz...

    Hoje a nossa menina Carolina Cruz faz aninhos :D
    Minha linda, que a vida te traga tudo de bom e que essa felicidade seja para sempre =) e que a família permaneça sempre junta =)
    Um Beijinho de PARABÉNS e FELICIDADES :D


    terça-feira, 6 de julho de 2010

    ♥ As Primeiras Papas...

    As primeiras papas, as primeiras sopas, a fruta... Um mundo de novos sabores e texturas e um objecto novo a entrar em jogo na hora de comer. A colher pode ser tão estranha como a própria comida para um bebé que toda a vida mamou. Para alguns, estes são desafios fáceis e saborosos. Para outros, cada nova refeição é uma guerra. De boca irredutivelmente fechada ou a cuspirem tudo o que entra, fazem perder a paciência a mães e pais que desesperam por poder ver o fundo do prato. Se é esse o seu caso, deixamos-lhe alguns conselhos:


    Não abre a boca!


    Espere que o bebé tenha fome. Faça um intervalo um pouco maior do que é habitual. Por vezes, é o sufciente para o bebé aceitar melhor a sopa ou a papa.

    Se está a amamentar, peça a outra pessoa para dar a sopa ao bebé. Facilita não ter a mãe - a dona da maminha - ali ao pé, quando apetece mais o leite já conhecido do que o esforço de aceitar a novidadede do sabor e da colher.
    Há bebés que se distraem com a televisão ou com irmãos a brincar ali por perto e por isso não abrem a boca para comer. No fundo, há coisas que estão a interessá-los mais. Nesse caso, procure que a refeição aconteça num local calmo, sem motivo de distracções.
    Converse com ele sobre a sopa ou a papa, como está boa, como ele está crescido e a comer bem, cante-lhe uma canção, mas não caia na tentação de contratar a banda ou o circo para distrair o seu bebé enquanto come. É preciso que a refeição seja apreciada como tal e não distraí-lo para que coma sem dar por nada.

    Demora muito a comer


    Há pais que se queixam de que o bebé demora muito a comer. Mas se acaba por comer é o mais importante. Os bebés não têm o nosso ritmo e nem todos são sôfregos e «esfomeados». Comer devagar é melhor para a saúde, portanto não apresse demasiado a refeição. Deixe-o comer ao seu ritmo e fazer um pequeno intervalo se for caso disso. Essa é a melhor forma de perceber na altura certa quando se está saciado.

    Há sopa por todo o lado


    Prepare-se para a sujidade. Faz parte do processo o bebé ficar com sopa dos pés aos cabelos, na roupa e em toda a volta. Limpar é fácil se estiver preparada para isso. Coloque um avental, compre babetes bem grandes e tenha à mão papel de cozinha.


    Coloque o bebé numa posição reclinada, em vez de sentado com as costas direitas - ajuda a que fique mais sopa ou papa dentro da boca.

    Estranha a colher


    No início, vai haver ainda o reflexo de sucção. É normal que o bebé queira mamar na colher. Escolha uma de silicone que não o magoe. Deixe-o mexer nela, habituar-se ao objecto, mordê-la, para não ser uma coisa completamente estranha que está a entrar-lhe pela boca com uma substância igualmente estranha.


    Diluir a papa e dá-la no biberão não é uma boa opção pois não estará a habituar o bebé à colher e à mastigação - está sim a dar-lhe a ideia de que pode comer tudo no biberão, basta virar a cara ou cuspir a papa. A adaptação à colher vai assim tornar-se mais difícil.

    Faz muitas caretas

    Fazer caretas é normal até porque o bebé está a aprender movimentos novos, com a boca e os músculos da face. Nem sempre quer dizer que não gosta do sabor. Mas também é normal que estranhe o sabor e a textura e reaja com caretas. Se perceber que o bebé não gosta de determinado sabor, não deve optar por nunca mais lhe dar essa fruta, legume, carne ou peixe. Deve voltar a experimetar alguns dias depois. Um estudo demonstrou que os bebés precisam de ser expostos vezes a um novo sabor até gostarem realmente dele.





    segunda-feira, 5 de julho de 2010

    ♥ Nascer em casa...

    A segurança do parto em casa face ao parto hospitalar foi alvo de um estudo realizdo nos EUA que avaliou dados de mais de 500 mil nascimentos, ocorridos em vários países da América do Norte e Europa. A principal conclusão é que o risco de morte é maior para o bebé quando o parto é planeado para acontecer em casa (0,2 por cento) do que quando se planeia dar à luz no hospital (0,1 por cento).

    O facto de não analisar o local onde o bebé nasce realmente, mas sim o local planeado acaba por ser determinante para este resultado, porque uma complicação que leva à transferência para o hospital também poderia ocorrer se a mulher tivesse planeado um parto hospitalar.


    Os investigadores deste estudo, defendem, no entanto, que quando ocorre uma complicação num parto em casa e o bebé é transferido e acaba por morrer, essa morte deve ser contabilizada nos números do parto domiciliário e não do parto hospitalar.

    No Reino Unido, onde a opção pelo parto domiciliário tem sido encorajada pelo ministério da saúde, os números ainda são baixos para se poder tirar conclusões. O presidente do Colégio da Especialidade de Obstetrícia e Ginecologia, Sabaratnam Arulkumaran, afirmou, confrontado com os resultados deste estudo, que um bom sistema de selecção das mulheres que têm condições para optar por um parto em casa, por um lado, e a garantia de que todas as parteiras que acompanham partos no domicílio estão bem preparadas para manobras de reanimação, por outro, podem fazer reduzir os riscos para o bebé.

    O estudo concluiu ainda que as mulheres sofrem menos lacerações, têm menos intervenções e recuperam mais rapidamente quando o bebé nasce em casa.


    sexta-feira, 2 de julho de 2010

    ♥ Bebés na praia...

    Se estava habituado a passar dias inteiros na praia, a não ter relógio e a recusar qualquer compromisso de horário, esqueça. As férias com um bebé são outro filme. Ele precisa que a sua rotina seja respeitada e não pode estar na praia entre as 11h00 e as 16h00. Essa é a primeira grande regra.

    Assim sendo, esqueça também as noitadas. Levantar cedo já é normal para quem tem filhos pequenos. Quando se está de férias com um bebé, as primeiras horas do dia são óptimas para passear com ele na praia. Pelas 10h30 ou 11h00 está na hora de voltar para casa. Dar almoço ao meio-dia, dormir a sesta - que é um óptimo hábito de férias para todas as idades - lanchar e pelas 16h30 voltar à praia para um bom fim de tarde. Nem todos os bebés aguentam dois períodos de praia por dia. Assim sendo terá de avaliar se ele fica muito rabugento, cansado, com dificuldade em dormir... Se assim for, é preferível levá-lo apenas à tarde e fazer uma manhã apenas com um passeio pelo jardim ou uma ida ao parque infantil ou uma passagem pela piscina bem cedinho.
    Para que tudo isto funcione, é preciso tomar algumas medidas antecipadamente. Parece um regime militar, mas vai ver que depois compensa. Prepare o saco de praia na véspera à noite. Deixe também a mesa do pequeno-almoço preparada ou, se preferir, tome-o quado chegar à praia. Leve uns iogurtes ou um sumo e no caminho compre um pão ou croissant. Não prolongue o pequeno-almoço indefenidamente, caso contrário chegará à praia à hora a que deve estar a sair de lá.

    Cuidados com o sol

    O protector solar (factor 50) deve ser aplicado antes de sair de casa. Na praia mantenha o bebé com uma t-shirt branca e chapéu com abas. Os óculos de sol também devem fazer parte do material, mas nem todos os bebés se adaptam bem. O chapéu de sol é essencial. Depois de um passeio à beira mar, traga umas conchinhas no balde e sente o bebé à sombra. Muito cuidado com os dias nublados ou com vento. A sensação de frescura engana - o sol está lá e continua a queimar.

    Hidratar

    Na praia, o risco de desidratação é grande, sobretudo em dias de maior calor. Vá oferecendo água ao bebé regularmente.

    Com que idade podem ir à praia?

    Antes dos quatro meses, a praia não tem qualquer vantagem. A partir daí, os pais devem respeitar os horários do bebé e ir avaliando a sua reacção à praia.

    Brincar e chapinhar

    Um balde, uma pá e ums forminhas são suficientes para entreter um bebé por muito tempo. Os que gostam de brincar na areia entretem-se muito tempo quase sem interferências. Encher o balde de água de vez em quando é suficiente para que fiquem felizes a chapinhar. Uma pequena piscina insuflável com alguma água é um sucesso pois além de divertido é refrescante.
    Mas o melhor mesmo é caminhar na areia molhada, sentir as ondas a vir molhar os pés, ouvir o barulho do mar, olhar para as gaivotas e apanhar conchas para brincar depois na areia seca.

    Quando não gostam da areia

    Há crianças que não gostam da areia. E os pais que imaginavam a primeira ida à praia como o início de grandes brincadeiras e horas felizes, vêem-se confrontados com um bebé que trepa por eles acima quando tentam poisá-lo no chão. Alguns estranham a textura e sentem-se inseguros pela falta de solidez no contacto com os pés. Para outros, é mesmo uma questão de repulsa. Há os que choram e há mesmo os que chegam a vomitar.
    Para todos é preciso muita paciência e não forçar. Uma toalha bem grande, com o bebé sentado no meio é a primeira medida higiénica. Experimente calçar-lhe umas meias, assim o contacto é minimizado. Aos poucos, ele vai descobrir que a areia é divertida. Mas pode não ser logo no primeiro Verão.

    Quando têm medo do mar

    Também para o mar, é importante respeitar o bebé e levá-lo à medida da sua vontade e desejo de aventura. Se há aqueles que são um perigo porque não têm medo nenhum, outros não concebem sequer aproximar-se. Vá devagarinho e com paciência. Se forçar estará a agravar o problema. Muitos destes medos têm origem em situações de pânico em que as crianças foram forçadas - pode ter sido no primeiro Verão - a mergulhar ou a pôr os pés na água quando não se sentiam seguras para isso.

    Chichis e... cocós

    Esta é uma óptima altura para os bebés que estão em fase de deixar as fraldas. Deixá-los só com o fato de banho na praia deixa-os sentir quando fazem chichi e assim estão mais atentos aos sinais - sem as desvantagens de ter de andar a limpar atrás deles. Não há qualquer problema de higiene em fazerem chichi na areia. As fraldas de piscina e praia são uma boa opção pois podem funcionar como cuecas. Se já pedem para fazer cocó, um bom truque é encher de areia um saco de plástico, colocá-lo dentro do balde da praia e sentar a criança. Depois é só fechar o saco e deitar no lixo. É que ir a correr à casa de banho mais próxima pode demorar demaisado tempo.



    quinta-feira, 1 de julho de 2010

    ♥ Fazer bebés nem sempre é fácil...


    Para muitas pessoas é tão natural como respirar. Há até quem diga que engravida só de pensar nisso. Mas nem sempre é assim. E o sonho de ter um filho às vezes tarda em tornar-se real.
    Se está nessa fase - em que ainda não se pode falar de infertilidade, mas em que os meses sem conseguir conceber começam a pesar - deixamos-lhe alguns conselhos úteis para aumentar as suas hipóteses.
    O IOL Mãe foi à consulta da ginecologista e obstetra Filomena Nunes encontrar respostas para as suas dúvidas. O primeiro e principal conselho desta especialista vai no sentido de acalmar o casal. «O sentimento de que pode haver alguma incapacidade no que respeita à fertilidade é habitualmente gerador de grande ansiedade, mas na grande maioria das vezes, a gravidez acaba por acontecer naturalmente», garante.

    Os Kits para identificar os dias da ovulação são eficazes?


    O aumento da LH (Hormona Luteinizante) na circulação sanguínea provoca a ovulação, que corresponde à libertação periódica do óvulo pelo ovário. A LH aumenta de forma considerável 24 a 36 horas antes da ovulação e é excretada na urina. A avaliação desta hormona na urina, permite prever a ocorrência da ovulação através da identificação do pico natural de LH no organismo.

    Os kits de doseamento podem ser comprados em farmácias e a ovulação ocorre normalmente 24-48 horas após um resultado positivo no teste. Apesar de eficazes, tem algum custo económico pois têm de ser repetidos durante vários dias para ser possível detectar o pico de LH.

    Uma mulher com um ciclo de 28 dias deve começar a fazer os testes à urina no nono ou décimo dia após o início da menstruação.

    E a temperatura? É um método fiável?


    Após a ovulação, a temperatura basal da mulher pode aumentar aproximadamente 0,5 graus e habitualmente mantém-se este aumento até o início da menstruação seguinte. O aumento da temperatura é provocado pela produção de progesterona pelo ovário, após a libertação do óvulo.

    Para utilizar este método é necessário avaliar e registar a temperatura corporal basal, de manhã, antes de se levantar, pois qualquer actividade física pode alterá-la, e efectuar esta medição durante alguns meses. Só assim é possível descobrir um padrão e definir a provável data da ovulação. A avaliação da temperatura deve ser obtida ao nível da cavidade bucal ou rectal, com um termómetro comum ou com um especifico que mostra apenas uma faixa de apenas poucos graus, sendo assim mais fácil de ler.

    A mulher estará no seu período fértil, um a dois dias antes da subida da temperatura. Além deste método só detectar, à posteriori, a ocorrência da ovulação, não é um método fiável porque a temperatura basal é influenciada por outros factores, como: a febre, a actividade física em excesso, algumas medicações, alterações hormonais, etc.

    É possível identificar o período fértil através do muco vaginal?


    À medida que a ovulação se aproxima, existe produção de maior quantidade de muco vaginal, que fica mais líquido e distensível. Isso ocorre devido ao aumento da produção de estrógeneos que antecede a ovulação.

    A mulher pode notar uma sensação de humidade e se tentar avaliar este muco repara que ele fica mais transparente, claro, escorregadio e elástico quando em contato com os dedos, indicando que a ovulação pode acontecer nos dias seguintes.

    Quantos dias dura o período fértil? Ter relações sexuais todos os dias nesse período aumenta as hipóteses de engravidar?
    A duração do ciclo menstrual mede-se a partir do primeiro dia de menstruação até ao dia anterior a uma próxima menstruação.

    Em geral num ciclo menstrual de 28 dias, a ovulação ocorre no meio do ciclo, por volta do 14º dia, contando a partir do primeiro dia da menstruação. O período fértil da mulher tem como duração de três dias antes da ovulação até dois dias após a mesma. Isto porque os espermatozóides podem sobreviver até 72 horas dentro do organismo feminino e o óvulo até 48 horas depois da ovulação.

    A compreensão desta fisiologia, permite informar o casal que o melhor momento para a relação ocorre nos dois dias mais próximos da ovulação.

    Mais importante que a frequência das relações neste período é a identificação correcta do momento da ovulação. Este pode ser aferido através da realização de ecografias nos dias que antecedem o período fértil.

    Existe alguma posição para ter relações sexuais que aumente as hipóteses de fecundação ou são só mitos?


    Não existe nenhuma posição para ter relações que esteja provado que aumente as hipóteses de fecundação.

    O factor psicológico é determinante? Qual a atitude certa?


    O planeamento de uma gravidez desejada pode, por vezes, vir acompanhado de grande ansiedade e expectativa, dado que se trata de um importante momento na vida dos futuros pais.

    Mas é importante que se desfaçam alguns mitos associados à infertilidade. Não se deve dizer aos casais que eles são inférteis por serem ansiosos. A não ser que a ansiedade seja realmente muito intensa, ao ponto de interferir com as ovulações ou com a frequência das relações sexuais, não existem evidências que provem que a ansiedade interfira com a capacidade de engravidar e seja um motivo de infertilidade.

    De qualquer forma deve ser proporcionado ao casal o apoio psicológico e emocional durante este período, de forma a poderem dispor de oportunidades para expressar as suas preocupações e dissipar os seus receios.

    ♥ Aprenda a salvar o seu filho...

    O Hospital de Faro oferece um curso de um dia que pretende ensinar os pais com filhos até oito anos a saber como reagir em caso de afogamento. Técnicas de suporte básico de vida que podem quando executadas precocemente contribuir para um melhor desfecho em situações de emergência. Se os pais souberem iniciar manobras de reanimação, enquanto não chega ajuda especializada as consequências do acidente podem ser bastante menos graves. Por isso, vale a pena aprender o que fazer.

    A iniciativa resulta de uma parceria entre aquele hospital e a secção do Sul da Ordem dos Enfermeiros.

    Claro que a prevenção é essencial e a vigilância em casas com piscina tem de ser constante. Muitos dos acidentes em piscinas acontecem em casas de férias. Nos últimos sete anos, segundo números da APSI, estima-se que tenham morrido por afogamento, em Portugal, 150 crianças e adolescentes. O afogamento continua a ser a 2ª causa de morte acidental nas crianças, ultrapassada apenas pelas mortes em acidentes rodoviários.

    O Curso «Aprenda a salvar o seu filho» tem a duração de um dia (das 9h00 às 17h00) e decorrerá aos sábados durante os meses de Julho e Agosto. Para informações e inscrições deverá contactar o secretariado da Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros através do mail .


    ♥ Dicas para tornar as viagens de carro com crianças suportáveis e até... animadas!

    Agora que já cheira a férias, oferecemos-lhe algumas dicas para facilitar as viagens com crianças. Os intermináveis «Ainda falta muito?» tornam-se sufocantes. Pior que isso, só quando os irmãos começam a pegar-se no banco de trás. Não desespere. Em vez disso, evite esses cenários, seguindo as nossas dicas.

    Jogos divertidos

    Alguém pensa num animal e diz a primeira letra do seu nome. Os outros têm de adivinhar qual é. Podem fazer perguntas, mas o dono do segredo só pode responder sim ou não. Quem adivinhar tem direito a escolher o animal seguinte.

    A cor dos carros

    Cada um escolhe uma cor. O primeiro a conseguir contar dez carros da sua cor ganha.

    Música, por favor

    Leve CDs divertidos e animados, de preferência música que as crianças conheçam e gostem de cantar. Para os mais crescidos, o MP3 é uma boa solução.

    A ajuda da tecnologia

    Um mini-leitor de DVD e um filme novo podem fazer milagres e absorver a impaciência de boa parte da viagem. Uma consola de jogos protátil também pode dar uma ajuda. Todas as estratégias são válidas para evitar a loucura dentro um carro. (Não se esqueça de verificar se têm a bateria carregada e leve os transformadores).

    Lanches divertidos

    Nas viagens de carro, ajuda a passar o tempo petiscar uns snacks saborosos. Barrinhas de cereais, fruta, triângulos de queijo, bolachas, tirinhas de cenoura crua são boas opções. As paragens podem assim ser aproveitadas apenas para correr, esticar as pernas e ir à casa de banho. Algumas estações de serviço, nas auto-estradas, têm pequenos parques infantis. Se deixar as crianças divertirem-se e mexerem-se dez minutos, em vez de as obrigar a sentarem-se a uma mesa enquanto os pais tomam café, vai ver que o resto da viagem corre melhor.

    Saia da auto-estrada

    Se vai de carro, escolha um local de interesse a meio do percurso, saia da auto-estrada e faça uma pausa maior. Para as crianças, essa pausa pode significar boa disposição durante toda a viagem.

    Um saco «Sport-Billy»

    Leve um saco com os essenciais: toalhitas, água, o peluche preferido, a chupeta.

    No restaurante

    Se vai fazer uma pausa num restaurante, abasteça-se de livrinhos de actividades e um bloco de desenho com um conjunto de lápis ou canetas. Vai ver que o investimento compensa. Peça de imediato a comida das crianças ou uma entrada para que possam petiscar. Ter de esperar horas pela comida é demais para quem tem de ter tanta paciência no carro! Evite que a refeição seja mais uma seca que prolonga a impaciência da viagem.

    Uma sesta para passar o tempo

    Programe a viagem de forma a que saiba que as crianças poderão dormir, pelo menos parte do tempo. Uma almofada pode ajudar a que durmam mais confortáveis. E assim terá de ouvir menos vezes a pergunta sacramental. Mas quando ela surgir, não se impaciente. Não há viagem com crianças sem esse clássico...






     

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