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terça-feira, 11 de maio de 2010

O que muda dentro de um corpo...

O berço do feto, o útero, é seguramente um dos órgãos do corpo que maior capacidade de adaptação terá num tão curto espaço de tempo. Durante nove meses, o seu peso aumenta de 40g para cerca de 1200g.

À medida que a gravidez progride para o termo, é natural que as suas contracções se comecem a fazer sentir, primeiro causando apenas um ligeiro desc
onforto, mais tarde de forma mais intensa e frequente, por vezes com dor.

Logo abaixo, a vagina, à custa de uma vascularização aumentada, irá ver o seu tom habitual alterado, tornando-se mais azulada Por outro lado, há um aumento das secreções vaginais e de muco, que condicionam o fluxo mais abundante que a grávida descreve.

Ao nível do aparelho gastrointestinal, verifica-se desde muito cedo um aumento do apetite e o aparecimento de enjoos. Estes podem ser matinais, ou permanecer ao longo de todo o dia, mergulhando a grávida numa espécie de náusea permanente.

Na cavidade oral, as gengivas tendem a alterar a sua coloração, aumenta
r de volume e a ficar mais friáveis. Por outro lado, a progesterona, hormona que partilha algumas letras com a preguiça, deixa o tubo digestivo a funcionar mais pausadamente, o que ajuda a justificar as alterações do ritmo intestinal que muitas grávidas sentem.

O progressivo aumento do volume uterino empurra o estômago e parte importante dos intestinos contra o diafragma, condicionando o refluxo gastro-esofágico, que se manifesta como ardor, a tão conhecida azia, e que, devido à força da gravidade, piora quando a mulher se deita.

Esta situação é agravada por um aumento
da acidez gástrica, que pode ser aliviada recorrendo a alguns antiácidos, fazendo pequenas refeições pobres em gorduras, deixando um intervalo de tempo entre a última refeição e o deitar e reservando a ingestão aconselhada de alimentos líquidos para o resto do dia.

Outro aspecto importante é uma alteração fisiológica das horm
onas que regulam os açúcares sanguíneos, principalmente a insulina. Se, na primeira metade da gestação, há um aumento dos seus níveis, já na segunda metade a sua acção é perturbada por outras hormonas, o que associado a uma alimentação menos correcta, pode tornar os seus níveis insuficientes para uma acção adequada, nalguns casos condicionando aquilo a que se chama diabetes gestacional.


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