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terça-feira, 11 de maio de 2010

Análises a Realizar durante a Gravidez...

  • Grupo de sangue. É essencial conhecer-se o grupo sanguíneo da mãe para se for necessária uma transfusão de sangue durante o parto e porque se o factor Rhesus (Rh) for negativo e o do pai positivo há fortes probabilidades de o bebé também ser positivo e entrar em incompatibilidade sanguínea com a mãe (principalmente no segundo filho). Nesta situação, administra-se à grávida uma injecção profiláctica de imunoglobinas.
  • Hemograma. O hemograma serve sobretudo para excluir a hipótese de uma anemia (glóbulos vermelhos em baixo). Se a possibilidade se concretizar, o médico deverá receitar-lhe um suplemento de ferro e recomendar uma dieta rica em ferro. Geralmente, a anemia não causa problemas no bebé, mas a mãe sente-se muito cansada.
  • Coombs indirecto. Esta análise só é pedida às grávidas com Rh negativo e serve para avaliar se houve trocas de sangue entre a mãe e o feto.
  • Glicémia. Esta análise mede a quantidade de açúcar no sangue, para despistar a possibilidade de uma diabetes gestacional. Este tipo de diabetes revela-se na gravidez, uma vez que a placenta produz uma hormona que actua contra a insulina. Se isso acontecer, a grávida deve seguir uma dieta rigorosa. Mesmo assim, pode ser necessário levar injecções de insulina ou tomar medicação oral para controlar os níveis de açúcar.
  • Hepatite B. A hepatite B é uma infecção viral no fígado. Se a mãe for portadora do vírus, o bebé pode desenvolver uma hepatite, o que implica cuidados imediatos à nascença.
  • Sífilis. O teste Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) serve para determinar se a grávida já teve contacto com a sífilis, uma doença sexualmente transmissível. Se a doença for detectada durante a gravidez, a mãe deve fazer tratamento com antibiótico (penicilina), que também protegerá o bebé. O contágio pode provocar anomalias faciais e atraso mental.
  • HIV. É importante fazer esta análise porque, se a mãe estiver infectada com o vírus de imunodeficiência humana (VIH), é possível reduzir o risco de transmissão ao bebé com o tratamento adequado.
  • Toxoplasmose. Muitas grávidas estão imunes à toxoplasmose sem nunca terem tido qualquer sinal da doença. Não havendo vacina essa é a única forma de ficar imunizada. O risco de contaminação do bebé cresce do princípio ao final da gravidez, mas os efeitos da doença podem ser mais graves quanto mais cedo a apanhar (malformações, atraso de crescimento, atraso mental). Para prevenir o contágio do bebé, deve evitar-se a ingestão de carne mal passada, fumados, legumes e frutos rasteiros que possam estar mal lavados e o contacto com as fezes de gatos, pois podem estar contaminados com o vírus da toxoplasmose.
  • Rubéola. O mais provável é que já tenha tido rubéola ou que tenha sido vacinada na infância. Mas convém confirmar a imunização. Uma infecção por rubéola no início da gravidez é inofensiva para a mãe, mas pode levar a graves lesões no bebé, principalmente oculares, auditivas e cardíacas. Os riscos de sequelas diminuem com o avançar da gravidez. A vacina não é recomendada a grávidas. O ideal seria fazer esta análise antes da concepção e, se for caso disso, tomar a vacina até três meses antes da gravidez. Quando a grávida não está imune deve vacinar-se no pós-parto para protecção de futuras gestações.
  • Urocultura. Esta análise à urina serve para despistar eventuais infecções urinárias, que são vulgares na gravidez. Apesar de não ter efeitos directos no desenvolvimento do feto, a infecção urinária aumenta o risco de parto pré-termo. Quando detectada, trata-se com antibióticos.
  • Citomegalovirus. O CMV raramente afecta o bebé e quando afecta não há tratamento possível. Por isso, até há pouco tempo esta análise não era pedida a todas as grávidas. Apenas as mulheres que lidassem muito com crianças (pois são elas as principais transmissoras da doença) ou que tivessem algum sintoma (semelhante a uma gripe) faziam o rastreio. No entanto, a análise tem-se vulgarizado e, hoje em dia, quase todas as grávidas a fazem. Tal como na toxoplasmose, é possível ter sido infectada sem nunca ter havido suspeição da doença. Mas, ao contrário de outras doenças, pode haver reinfeccções. Nestes casos, só muito raramente há transmissão ao feto.


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