Até agora, os contraceptivos orais de emergência preveniam uma gravidez indesejada quando tomados nas primeiras 72 horas após a relação sexual não protegida, apresentando, contudo, uma diminuição da sua eficácia de dia para dia.
Especialistas contactados pela agência Lusa salientaram como «grande vantagem» desta pílula, que tem como substância activa o acetato de ulipristal, manter o mesmo nível de eficácia em qualquer dos dias da toma.
«As mulheres podem tomá-la e prevenir uma gravidez que não desejem durante cinco dias após a relação sexual em que não houve contracepção ou falhou a existente», explicou Maria José Alves, da Associação do Planeamento Familiar (APF).
Teresa Bombas, da Sociedade Europeia da Contracepção e Saúde Reprodutiva, acrescentou que esta pílula é «quimicamente diferente» da anterior e mantém o mesmo perfil de segurança, com a vantagem de manter «o mesmo grau de eficácia cinco dias após a relação sexual de risco».
Fonte do Infarmed adiantou que o novo medicamento tem autorização de introdução no mercado em Portugal desde 15 de Maio de 2009 e está à venda desde 08 de Março por 29,60 euros.
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