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quarta-feira, 23 de junho de 2010

♥ Bebés que não querem dar a volta...

Estima-se que aconteça em três a cinco por cento das gravidezes (não contando com as de gémeos): o bebé chega ao final da gestação apresentando-se sentado, com as nádegas encaixadas no canal de parto, em vez de estar de cabeça para baixo. É aquilo que os médicos chamam «apresentação pélvica».

Esta apresentação torna o parto vaginal complicado, pois a cabeça do bebé pode ficar presa e haver dificuldade em tirá-la, uma vez que o corpo, com menos volume, não esticou a cervix o suficiente, de forma a abrir passagem à cabeça. O prolapso do cordão é também um risco acrescido nesta situação: o cordão sai antes da cabeça e pode ficar sobe pressão entre o canal de parto e o corpo ou a cabeça do bebé.

Há alguns estudos que apontam uma certa tendência genética para a apresentação pélvica. Se o pai ou a mãe, ou ambos, estavam sentados no final da gravidez, então o bebé tem o dobro das probabilidades de vir a apresentar-se também nessa posição (estudo publicado no British Medical Journal).



Uma ajuda exterior

Os médicos optam quase sempre por uma cesariana electiva (marcada antecipadamente). Defendem que a cirurgia é mais segura neste tipo de apresentação. Alguns, poucos, podem sugerir tentar manobras exteriores como forma de ajudar o bebé a dar a volta antes do parto. Trata-se da «versão cefálica externa». Deve ser feita entre as 35 e as 36 semanas de gestação, pois até essa data o bebé ainda pode dar a volta sozinnho.

Segundo os dados de um hospital britânico, a taxa de sucesso desta técnica é de cerca de 70 por cento. Existe o risco (5 por cento) de o bebé regressar à apresentação pélvica antes do parto. E existe também um risco reduzido (cerca de 0,5 por cento) de ser necessária uma cesariana de emergência por descolamento da placenta. Também pode acontecer entrar em trabalho de parto.


Terapias alternativas


A acupunctura pode dar uma ajuda em casos de bebés em apresentação pélvica. O princípio é que estimulando certos pontos (com calor) que estão ligados ao útero, o bebé é estimulado a dar a volta.


Certas posições de ioga - se está habituada a praticar -também podem ajudar. Assim como a homeopatia.


Andar regularmente e assumir posições verticais e inclinada para a frente são atitudes favoráveis a uma versão espontânea. Ajoelhada no chão, de gatas e apoiada nos antebraços é uma posição que dá espaço ao bebé para dar a volta. Pode ficar assim 15 minutos por dia. Evite sentar-se de pernas cruzadas.


A visualização é outra técnica usada nestas situações. Se está habituada a fazer relaxamento, procure fazê-lo imaginando o bebé virado de cabeça para baixo.



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