terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
♥ Aos seis meses já conhecem várias palavras
Os investigadores observaram a reação de 33 bebés, com idades compreendidas entre os seis e os nove meses, face a fotografias de objectos, alimentos e partes do corpo. Os bebés estavam sentados ao colo dos pais, que lhes iam fazendo perguntas. Por exemplo « onde está a maçã ? » Um aparelho de rastreio ocular revelava os movimentos dos olhos dos bebés e, assim, as suas respostas às perguntas, uma vez que ainda não apontavam.
Os bebés fixavam mais frequentemente o objecto, alimento ou parte do corpo nomeados do que outras imagens presentes, mesmo que houvesse várias imagens e alguma desordem entre elas. Um sinal de que reconheciam o significado da palavra. Os resultados foram idênticos entre crianças de seis e sete meses e as de oito e nove meses.
Já antes tinha havido evidências de que os bebés conheciam algumas palavras, como mamã ou papá, mas este estudo foi mais longe demonstrando que o coenhcimento dos bebés é mais vasto e engloba já várias categorias de palavras. Os bebés entendem mesmo que as palavras podem nomear uma categoria e não apenas um objecto individual. Os resultados foram publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences.
♥ Uma birra vista por dentro
Alguma vez pensou que as birras podiam tornar-se um objecto de estudo? Michael Potegal, neuropsicólogo da Universidade de Minnesota, e James Green, da Universidade de Connecticut, EUA, decidiram dissecar as birras das crianças para melhor entender o que elas sentem.
Se ainda não têm capacidade para exprimir por palavras as suas emoções, talvez seja útil que pais e educadores saibam entender os seus sinais corporais e as suas vocalizações. Foi o que pensaram os investigadores.
Gritar, espernear e atirar-se para o chão obedecem a um padrão, apesar de poderem ter várias nuances e intensidades e poderem sobrepor-se em algum momento. As birras têm um ritmo próprio, segundo ficou demonstrado por este estudo, publicado no jornal científico Emotion.
Se os adultos entenderem o padrão e o ritmo de uma birra, será mais fácil reagirem da melhor forma. Por outro lado, será mais fácil também distinguirem uma birra normal, que faz parte do desenvolvimento de todas as crianças, de uma birra que pode ser sinal de alguma perturbação no desenvolvimento ou bem-estar emocional da criança.
Anatomia de uma birra
Para dissecarem as birras, os investigadores criaram um fato especial com um microfone incorporado e gravaram mais de 100 birras. Depois analisaram as gravações e estabeleceram padrões, com a ajuda de gráficos. Analisaram também vídeos domésticos cedidos por pais. Perceberam que os mesmos sons surgiam, normalmente, com um padrão definido:
- Primeiro os gritos agudos e berros.
- Depois acções físicas como arremessar coisas e atirar-se para o chão.
- Por fim, choro e lamentos e a necessidade de consolo.
Seja qual for o tempo de duração ou a frequência com que acontecem, todas as birras seguem este padrão.
Gritos agudos e berros podem a certa altura ocorrer em simultâneo com pontapés. Choro e lamento também podem ter início quando a criança está no chão. Mas a sequência é sempre a descrita.
Um turbilhão de emoções em simultâneo
Por outro lado, não é verdade que a fúria e a tristeza correspondam a duas fases distintas da birra. As duas emoções estão muito interligadas e podem estar presentes ao longo de todo o episódio. Lamentos que revelam tristeza e picos de gritos que revelam raiva vão-se intercalando ao longo da birra.
O melhor que os pais podem fazer: nada!
O segredo para que a birra acabe rapidamente é deixar que a criança passe pelos picos de raiva que fazem parte de todas as birras e não os prolongar. Como? Não fazendo nada. É difícil, claro, mas os pais devem perceber, segundo Michael Potegal, que a raiva é uma armadilha. Qualquer reacção, mesmo que seja fazer perguntas, só vai prolongar a birra. Tentar conversar é acrescentar informação a um sistema que já não consegue lidar com mais nada.
Da mesma forma, não se deve responder racionalmente a exigências irracionais que as crianças fazem enquanto estão a ter uma birra. Nessa altura, nos picos de raiva, só se deve mesmo esperar que passe.
Assim que a criança expressar toda a raiva que tem de expressar, só vai ficar a tristeza e a procura de consolo.
Analisadas cientificamente as birras não são muito diferentes de fenómenos naturais, como a trovoada, por exemplo. Entender o seu fluxo e padrão, vai dar aos pais uma sensação de controlo que é muitas vezes o que lhes falta e o que pode agravar a situação.
Os pais não devem sentir-se culpados pelas birras, o que por vezes acontece - sobretudo quando as birras ocorrem em público e há olhares reprovadores perante a cena, como se ela resultasse da incompetência deles. Fazem parte do processo de desenvolvimento. Com este ponto de partida, só têm de saber como ajudar a criança a chegar ao fim, em vez de contribuir para prolongar o fenómeno.
♥ É preciso um ano para recuperar do parto
É comum dizer-se que as mulheres levam cerca de seis semanas a recuperar do parto. Os médicos reiteram esta ideia e as celebridades que aparecem nas revistas, magras e produzidas poucas semanas após o parto, ajudam a reforçá-la.
Julie Wray, da Universidade de Salford, no Reino Unido, decidiu estudar o assunto e afirma que esta expectativa não é realista. Segundo as suas conclusões, um ano é o período que a maioria das mulheres leva para recuperar completamente.
A investigadora entrevistou um grupo de mulheres em três fases distintas do após o parto : passadas duas a três semanas, três meses e sete meses depois do nascimento do bebé.
As mulheres entrevistadas consideram uma fantasia dizer que seis semanas são suficientes para recuperar do parto. Sentem-se frágeis e muitas vezes desacompanhadas, durante um período muito mais longo do que um mês e meio. E o facto de haver uma expectativa de que tudo volta ao normal mais cedo, torna-as, provavelmente, mais susceptíveis a sintomas depressivos.
Porque as mulheres sentem que a recuperação física e emocioanal após o parto é mais demorada, os serviços de saúde deviam, na opinião da investigadora, prolongar o apoio que prestam nas primeiras semanas por mais algum tempo.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
♥ Dormir com os pais
Também recentemente, no site do reconhecido pediatra William Sears, foi publicado um artigo que aponta os principais benefícios, a nível de saúde e de desenvolvimento, do co-sleeping. Na sua opinião não há um sítio correcto para o bebé dormir. São os pais que têm de descobrir o que é melhor para o seu bebé. Para que saiba que há diferentes formas de pensar e actuar, deixamos-lhe um resumo dos benefícios apontados:
Os bebés dormem melhor
Os bebés que dormem com os pais adormecem mais facilmnente e dormem melhor. Adormecer nos braços da mãe ou do pai é um prazer e dá ao bebé a noção de que o sono é bom e desejável. Por outro lado, quando está na transição do sono profundo para o sono leve, o que o faz acordar várias vezes durante a noite, a presença dos pais, fá-lo sentir-se seguro para voltar a entrar no sono profundo. Ou então talvez precise de mamar um bocadinho e rapidamente voltar a dormir. Nem a mãe nem o bebé chegam a acordar completamente, ou seja, descansam mais e melhor.
As mães dormem melhor
Mães e bebés entram em sincronia nos seus ritmos de sono. Há mães que relatam como acordam exactamente antes de o seu bebé abrir os olhos. Pelo contrário, mães que dormem em quartos separados relatam como acordam abruptamente com o choro do bebé. A mãe não acorda aos primeiros movimentos do bebé e este tem de acordar completamente e chorar bem alto para que o ouçam. Depois de o bebé voltar a dormir a mãe está completamente acordada e tem muitas vezes dificuldade em voltar a adormecer. Perde muito tempo de sono e de manhã está exausta. Muitas noites assim, com despertares abruptos e repentinos de estados de sono profundo, levam à situação em que muitos pais se encontram de privação do sono e exaustão.
Facilita a amamentação
As mães que amamentam sabem que dormir com os bebés é a forma mais fácil de o fazer. Os bebés voltam a entrar facilmente no sono profundo depois de mamar ¿ nem chegam a acordar - e as mães, não tendo de sair da cama, levantar-se, também ficam menos despertas. Tal como os bebés voltam a entrar facilmente no sono.
Mães que sentem dificuldades na amamentação durante o dia, podem resolvê-los dormindo com os seus bebés. Sears acredita que os bebés sentem as mães mais descontraídas e que produção das hormonas envolvidas na produção do leite é mais eficaz quando a mãe está descontraída ou mesmo adormecida.
Compensa o tempo em que estão separados
Trabalhando o dia inteiro longe dos bebés, dormir com eles de noite é uma forma de voltarem a estar unidos e compensarem o tempo em que não puderam tocar-se durante o dia. A mãe descontrai mais e o bebé também.
Os bebés crescem mais
Depois de trinta anos de observação em consultório de famílias que praticam o co-sleeping, Sears afirma que os bebés crescem mais não apenas em tamanho, mas atingindo todo o seu potencial de crescimento, tanto a nível físico, como emocional e intelectual. Talvez seja o toque, pele com pele, que estimula o desenvolvimento. Ou talvez as mamadas extra... já que estes bebés mamam mais do que os que dormem em quartos separados.
Bebés e pais ficam mais ligados
É outras das observações do pediatra. Na sua base de dados «Crianças que crescem bem, o que fazem os pais» o co-sleeping é muito frequente. A vinculação torna-se mais forte e evidente.
Reduz os riscos de Síndrome da Morte Súbita
A segurança é uma das razões que leva muito pais a deitar o bebé no berço ou noutra cama. Porque há o medo de sufocar o bebé. Mas os mais recentes estudos apontam para o contrário: bebés que dormem com os pais estão menos sujeitos à Síndrome da Morte Súbita. As excepções são: pais fumadores ou que consomem bebidas alcoólicas.
Uma opção para quem quer ter o bebé junto a si de noite, mas com mais espaço é baixar uma das grades da cama do bebé e juntá-la à cama de casal. Assim é fácil tocar no bebé e puxá-lo para si para mamar, mas existe mais espaço e o sono pode ser mais tranquilo.
Para terminar, o especialista alerta para o facto de o co-sleeping não ser uma regra. Tem benefícios mas é apenas uma opção. Aos que têm medo que os bebés fiquem tão habituados que depois nunca mais queiram ir para o quarto deles, diz: «Os bebés vão deixar a cama dos pais naturalmente tal como deixam de mamar. Normalmente isso acontece por volta dos dois anos.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
♥ Dormir faz mesmo crescer
Existe de facto uma realção entre o sono e o crescimento. Não é apenas um mito da sabedoria popular. Um estudo científico comprovou pela primeira vez que os surtos de crescimento estão ligados a períodos em que aumenta o tempo médio de sono por noite mas também o número de períodos de sono - desde os primeiros sintomas de sonolência, passando pela fase de adormecer, por todas as fases do sono e depois pelo despertar.
Outra conclusão
Isto significa que o facto de os bebés e crianças mais novas terem um sono muitas vezes interrompido, em algumas fases mais acentuadamente do que noutras, pode estar ligado às fases de maior crescimento. Ainda se sabe muito pouco sobre os mecanismos que estão por trás dos surtos de crescimento e dos ritmos que variam tanto de criança para criança. Este estudo levanta a hipótese de o sono estar de facto mais implicado do que se supunha no processo de crescimento.
O estudo, realizado nos EUA foi publicado na revista científica Sleep.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
♥ Sono: Um bem precioso para o bebé e para os pais
Assim deixo aqui algumas dicas de sono para tentar incutir aos bebés:
É importante estabelecer rotinas no dia-a-dia do bebé, por isso vai ajudar o seu bebé a estabelecer um horário de dormir se todos os dias, mais ou menos à mesma hora, lhe der um banho quente, seguido de uma massagem e de histórias e/ou canções de embalar;
Devemos evitar "muletas" como o embalar o bebé até ele adormecer ou dar-lhe a chupeta. Senão ele pensa que sóconsegue adormecer se for embalado ou chora se a chupeta cair a meio da noite. Em vez destas coisas, podemos deixar um pequeno cobertor ou uma fralda de pano ao lado da cabeça do bebé com o qual ele se possa confortar;
Por último, deitar o bebé antes dele estar a dormir também é importante para que se aperceba de que é hora de dormir e que consegue fazê-lo sozinho.
Muitas vezes não é fácil seguir estas dicas, especialmente quando ainda são pequeninos e começam a choramingar... Contudo cabe a cada casal (mãe e pai) estabelecer a rotina do seu próprio bebé (o que implica muitas vezes experimentar diversas coisas) de forma a também estes poderem ter um sono (mais ou menos) descansado.
♥ O seu filho deve dormir sempre de costas
quinta-feira, 14 de abril de 2011
♥ Rabinho Saudável
Se puderes, todos os dias de manhã, deixa entrar o sol pela janela e coloca o bebé deitadinho com o rabinho sem fralda, bastam 10 minutos. É claro que sempre que necessário deverás ter à mão uma pomada protectora.
♥ Dermatite Atópica
A dermatite atópica é uma inflamação cutânea crónica, que normalmente leva ao aparecimento de lesões e comichão intensa. Esta doença está muitas vezes relacionada com outros transtornos como a asma e a rinite alérgica, sendo que mais de metade dos doentes tem antecedentes familiares. A dermatite atópica é na maior parte dos casos causada por estímulos alergénios que provocam a reacção cutânea, embora também existam factores genéticos que podem causar o seu aparecimento
Outros sintomas:
- Vermelhidão
- Secreção na pele
- Inchaço
- Pele ressequida e descamação
- Crostas
O diagnóstico
Para realizar o diagnóstico da dermatite atópica o pediatra (ou o dermatologista) define critérios que são divididos em dois grupos:
- os critérios absolutos sao definidos tendo em conta a comichão
- os critérios menores sao definidos tendo em conta a história familiar e pessoal do doente e os resultados dos testes cutâneos, entre outros.
O tratamento
A dermatite atópica é uma doença crónica pelo que ainda não existe cura definitiva. Assim, o tratamento foca-se na diminuição da sintomatologia e consequentemente melhoria da qualidade de vida do doente.
O médico irá então recomendar um hidratante para a pele e pode prescrever anti inflamatórios e anti histamínicos que irão controlar a comichão e diminuir as erupções cutâneas.
Embora não possa tratar a dermatite atópica, pode prevenir novos episódios, evitando que a criança se exponha a factores desencadeantes como, por exemplo, alguns alimentos que possam causa alergias, a irritantes cutâneos ou ainda a alguns factores ambientais como os ácaros e o pólen.
terça-feira, 5 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
♥ Continente inaugura Feira do Bebé 2011
Nesta iniciativa, a insígnia da Sonae destaca uma enorme variedade de artigos, de grandes marcas e em Marca Própria Continente, com descontos em cartão que vão dos 10% aos 60%.
Em termos de descontos, destaque para os 50% de desconto em cartão na Fraldas Dodot, na gama de Champôs e Gel de Banho Johnson’s Baby e na Espuma de Banho Corine de Farme e de 30% de desconto no Leite Corporal, Creme de Rosto e Gel de Banho, Shampoo e Toalhitas Corine de Farme, entre outras.
De entre o variado leque de produtos Marca Própria Continente, a insígnia de hipermercados salienta os Purés de Ervilhas e Cenouras, as Fraldas e as Toalhitas, os babetes descartáveis e as cuecas de banho.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
♥ Primeiros bebés de 2011
O bebé de Coimbra é um rapaz, o Tomás, terceiro filho do casal, e nasceu com cerca de três quilogramas, exactamente às zero horas.
Em Vila Franca de Xira, uma menina nasceu às zero horas e um segundo. Chama-se Andreia, pesa 2,960 kg e é a primeira filha de um casal moldavo.
Na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, não havia registo de qualquer nascimento entre a meia-noite e as 03:00. Na Maternidade Júlio Dinis, no Porto, o primeiro nascimento de 2011, ocorreu às 02:00.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
♥ Células estaminais: banco público já recebeu mais de 11 mil doações...
Ainda ao colo dos pais, não percebem que podem salvar vidas. O Lusocord comemora um ano de existência. O banco publico de células estaminais tem quinze meses de actividade e neste período já recebeu mais de 11 mil doações do sangue do cordão umbilical.
Só metade das células têm condições para a criopreservação e apenas 5 por cento será utilizado, mas, pode fazer a diferença em transplantes e tratamento de doenças hematológicas e imunológicas em todo o mundo As dádivas para o Lusocord são gratuitas e o sangue criopreservado está ao dispor de quem precise.
As células armazenadas em Portugal estarão disponíveis para todo o mundo a partir do próximo ano.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
♥ Bebé na barriga da mãe vira sucesso na Internet
No vídeo, a mãe está de costas e vê-se as pernas e os braços do bebé a mexer-se, aparentemente numa tentativa para sair cá para fora.
O vídeo não informa com quantos meses de gestação a mulher estava.
♥ Puré de abóbora com alface (a partir dos 5 meses)
Ingredientes: 200 g de abóbora
50 g de batata
50 g de cebola
2 folhas de alface
Descasque os legumes, corte-os em pedaços e coza-os no vapor ou numa panela com pouca água fervente, durante cerca de 10 minutos.
Adicione a alface lavada e ripada e deixe cozer por mais alguns minutos. Reduza a puré. Fonte: «1, 2 , 3 Uma colher de cada vez», de João Breda e Maria Antónia Peças, Difel